I Hate Valentine’s Day

Sem dúvidas, as emoções, assim como apresentadores decadentes ou contadores pilantras, gostam de pegar peças conosco. Quem aqui que nunca fez coisas que não deveria por emoções baratas que envie o primeiro spam! O meu ponto é: já que são inevitáveis, que tal dar uma risada invés de desperdiçar uma lágrima por elas?
Embora este texto esteja mais de uma semana atrasado, o enfoque principal – por conta do dias dos namorados – será o líder fascista das emoções: o amor. Tema preferido de cantores sem talento, cartões de livrarias de quinta e videntes duvidosas, o amor sempre esteve, e estará, presente em nossas vidas. Mas, na real, o que é o tão falado, discutido, sentido e maltratado “amor”? Bom, definir o que “é” é bastante complicado, mas tentarei explicar o que “não é”.

Amor não é sentir frio na barriga: isso é sair de babylook no inverno. Amor é outra coisa.
Amor não é estar confuso sobre várias coisas: isso é estar bêbado. Amor é outra coisa.
Amor não é só poder ver uma pessoa: isso é ter miopia. Amor é outra coisa.
Amor não é sempre ter alguém ao seu lado: isso é ter um irmão siamês. Amor é outra coisa.
Amor não é se sentir a pessoa mais especial do mundo: isso é ser egocêntrico. Amor é outra coisa.
Amor não é se declarar a alguém: isso é pagar o imposto de renda. Amor é outra coisa.
Amor não é transformar o impossível no possível: isso é sobreviver com um salário mínimo. Amor é outra coisa.
Amor não é fazer coisas que os outros não entendem: isso é ser um idiota. Amor é outra coisa.
Amor não é fogo que arde sem se ver, nem ferida que dói e não se sente (http://migre.me/R6sU): isso é passar remédio em um machucado. Amor é outra coisa.
Amor não é fazer provas incompreensíveis: isso é estar no colégio. Amor é outra coisa.
Amor não é passar o resto da sua vida com a mesma pessoa: isso é estar na prisão perpétua. Amor é outra coisa.
Amor não é escrever um blog: isso é ser um total desocupado. Amor é outra coisa.

(Continua…)

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